Pois é, estamos de volta. Passado quase dois anos, voltamos a gravar e tentar mandar cá para fora aquilo em que nos temos ocupado e com o qual nos temos preocupado. As nossas novas músicas são em pouco número, mas em grande esforço. Cinco novos temas que decidimos gravar.
Desta vez não nos apresentamos mais como os Psylovers. Passámos a outra fase, estamos diferentes, o som está diferente, a atitude é outra. Por isso e muito mais passamo-nos a chamar Limite 21. Porquê Limite 21? Uma pergunta para mais tarde explicar. Não sabemos dizer quando nos passamos a chamar Limite 21, foi talvez derivado da evolução progressiva dos Psylovers.
As diferenças são óbvias. Para além de um novo elemento, o 5ªelemento da banda (para quem não se recorda havia um 4º elemento), o baixista Alberto Prata, sim, irmão da Ana, o som está diferente, mais sólido, mais coerente. As músicas são mais variadas de umas para as outras, mas cada uma na sua individualidade, não sofre crises de personalidade como chegou a acontecer em "the sky is full of clouds but it doesn't mean it's a sad day", aprofundámos as características rock das músicas, mas também a melancolia que nelas se podia respirar. Estão instrumentalmente mais variadas e completas, a bateria desta vez já não falha os tempos pois solucionámos o problema com recurso a programas para o efeito. A diferença fundamental está, assim, na coerência instrumental que tentámos manter ao máximo e sobretudo na voz...
Pois é, o nome da banda não passou para um nome em português do nada. As letras passaram também para português. Porquê? Estava na altura de afirmarmos os portugueses que somos, ouvimos muita música estrangeira, é verdade, mas também estamos a ouvir mais música portuguesa do que nunca, o que se reflecte inclusive nos instrumentais. Está na altura de assumirmos a linda língua que falamos e honrar todo o esforço dos grandes como Camões, Garret, Pessoa, Espanca e tantos outros que a mantiveram viva e afirmaram a sua inquestionável beleza e melodia.
A maquete também tem um nome interessante, Binómio de Newton. Porquê? Acho que não há resposta óbvia para essa pergunta. Porque sim. Pode ser que um dia consigamos explicar a razão do nome, se ela por acaso existir.
As coisas mudaram, mas ficaram na mesma, a vontade e gosto pela música não se alterou, ou melhor cresceu.
Vamos neste blog tentar fazer um "diário" da gravação do Binómio de Newton. Vamos também actualizar o blog com as nossas playlists, ou seja, aquilo que cada elemento tem ouvido nas semanas que decorrerão na gravação, porque como é óbvio, as influências variam de elemento para elemento, mas todas elas contribuem para aquele que será o resultado final.
Cumprimentos a todos
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment